quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vou viver para um planeta chamado Dinheiro

Quando a terra secar e se abrir a meus pés,
Quando a minha consciência nascer e pesar
E só águas do parto existam para os bebés
E já nada haja que eu possa comprar
Vou viver para um planeta chamado dinheiro


Quando o meu nome deixar de soar
Quando a minha cadeira deixar de valer
E nada já possa ganhar
E nada já haja a morrer
Vou viver para um planeta chamado dinheiro

Quando só a humanidade tiver valor
Quando ninguém houver para corromper
E nada ultrapasse o amor
E nada compre o prazer
Vou viver para um planeta chamado dinheiro

Lá estarão os meus aliados
Lá vou voltar a ter o meu papel
E ninguém vai procurar culpados
E a boca não saberá a fel

Nenhum comentário: